Lucas Tejedor – jovem de 17 anos, está entre os dez melhores estudantes do mundo. Ele concorre ao Global Student Prize, organizado pela Fundação Varkey, que contemplará no fim do ano o primeiro colocado com US$ 100 mil (R$ 516.240).
Em tempo: em sendo no RIO, o prêmio dar pra comprar uma KitNet. Plagiando, com dinheiro vivo.
Morador de Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro, o estudante do 4º ano da Cefet (Centro Federal de Educação Tecnológica) passa, em média, 5 horas no transporte público para conseguir estudar.
Contou que: “Moro no Jardim Bangu, a periferia da periferia, levo 2h30 para ir para a escola e o mesmo tempo para voltar. Quando não está muito lotado, aproveito para estudar no ônibus e no trem”.
Na escola, Lucas desenvolveu dois projetos que chamaram a atenção da Fundação Varkey.
Um que usa Inteligência Artificial para detectar incêndios. “Os sensores de temperatura só conseguem alertar para incêndios quando as temperaturas estão muito altas, o que significa que o fogo já se espalhou, a nossa ideia é usar imagens para pegar pequenos focos”, explica. Este sensor pode ser usado em drones para o combate de incêndios florestais.
Felizmente, o Brasil – aqui acolá, tem dessas coisas. Jovem de periferia se destacando nas ciências, nos esportes.